quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A mídia influencia na beleza

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Imagem corporal: É definida como a imagem que se tem na mente sobre o tamanho e a forma do próprio corpo, incluindo sentimentos em relação a essas características e as partes constituintes do corpo.
Pode-se dividir a imagem corporal em dois: componentes o perceptivo – refere-se à imagem que e construída na mente – e o atitudinal-diz respeito aos sentimentos, pensamentos e ações em relação a imagem do corpo.
Os meios de comunicação veiculam ou produzem notícias, representações e expectativas nos indivíduos com propagandas, informações e noticiário em que de um lado estimulam o uso de produtos dietéticos e práticas alimentares para emagrecimento e, de outro, instigam ao consumo de lanches tipo fast food. Não se trata de uma decisão ou ação das empresas midiáticas, elas integram um contexto empresarial e um sistema de crenças em que há uma estreita relação entre uma suposta verdade biomédica e um desejo social e individual. O corpo é um campo de luta que envolve diferentes saberes, práticas e imaginário social.
O poder da atual mídia caracteriza-se como poder de produzir sentidos, projetá-los e legitimá-los, dando visibilidade aos fenômenos que conseguiram, em primeiro lugar, atrair os jornalistas. Portanto, a função do repórter não se esgota em estar entre o acontecido e o público. Ele seleciona, enfatiza, interfere por meio de palavras e imagens na construção simbólica dos acontecimentos.
Certamente, esse processo encontra resistências e modifica-se ao longo da produção e veiculação do noticiado. Devemos considerar que a recepção não é linear e homogênea dos meios de comunicação social, a TV é o mais difundido no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) este aparelho eletrodoméstico está presente em 91,4% das residências no território nacional, com destaque para a Região Sudeste, que registrou as maiores proporções (94,4%). Além de que, a televisão, com suas programações diárias, preenchem lacunas sociais e culturais geradas pela falta de acesso ao teatro, cinema, lazer e informação. Em muitos casos, substitui também a escola, como, por exemplo, nas produções de ensino à distância. A TV divide ainda com a família o espaço de formação no que se refere às relações indenitárias e de identificação afetiva e moral, bem como à transmissão dos conteúdos culturais.
Outro ponto a ser discutido refere-se à percepção subliminar, entendida como a influência exercida sobre a atitude ou comportamento por uma mensagem ou informação que não é percebida conscientemente, remetendo o indivíduo a camadas mais profundas do psiquismo.
Segundo os profissionais da área, por uma questão ética, esta técnica de persuasão foi abandonada em favor da propaganda aberta e controlada. Mesmo assim, o que se observa é a modulação dos comportamentos individuais e coletivos, tendo-se na mídia uma grande vitrine de exposição. No entanto, cabe reforçar que, se por um lado à mensagem publicitária que passa pela tela em velocidade rápida, de frações de segundos não é mais aplicada, por outro lado, têm-se exposições às mensagens, como, por exemplo, em folhetos, folders e até em capas de revistas e que talvez possam ser registrados em algum nível inconsciente, modulando os comportamentos individuais e sociais.

Fonte de pesquisa: google acadêmico ano 2010 trabalho pós-graduação psícologa Vera Regina Duarte – PUC/Campinas.



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